A razão Pi = 3,14, soma 8. A lógica até a edição 43ª
da Obra Básica era considerada como o 8º atributo do espírito. Vamos tecer mais
algumas considerações em relação a esta razão Pi, a lógica e o algarismo 8.
Claro que, de uma forma quase que “arbitrária” vamos usar 3 algarismos, veremos
também o porque da possibilidade disso ser correta.
Por exemplo: no Universo só existem a Força e a
Matéria. Isso é lógico. A lógica
equivale ao 8. O Pi soma 8. Então, de alguma forma a lógica de Força e Matéria
se condensa no 8 e se desdobra na razão Pi ou 3,14. Vemos que o 3 é o
componente mais importante da razão Pi pois inclusive situa-se antes da vírgula
nos propondo algo inteiro e indivisível. O espírito assim o é.
Então tomemos o 3 como sendo representante da Força.
Por que? Eu diria que o espírito domina 3 fatores: 1) a Força, 2) a Matéria
fluídica e 3) a matéria organizada ou atômica. O espírito também: tem 1)
sentimento, 2) pensamento e 3) ação. Os atributos são interações entre os itens
1 e 2 para proporcionar o item 3. Também, em relação ao 3 vemos que ao atingir
o status de espírito, obviamente na sua 1ª categoria, ele passa a ter sua sede
no mundo Denso que, se contarmos a partir do tipo de mundo menos evoluído, veremos
que é o terceiro tipo de mundo, pois temos anteriormente, numa ordem
decrescente, os planetas escola e primitivo. E, segundo os agroglifos o mundo
intermédio ou 3º é o primeiro mundo a ter vida somente espiritual e este mundo
situa-se numa ordem decrescente no 3º posto hierárquico, sendo o 2º o Diáfano e
o 1º o de Luz Puríssima.
Agora, a Lógica
também abrange a Matéria pois a comanda. O próximo algarismo é o 1, sutil e
longilíneo, discreto e modesto é singular, é o começo das quantificações as
quais estão ligados os aspectos materiais, é a primeira unidade, o primeiro
volume. Vejo que bem se caracteriza na sua representação o aspecto material
fluídico, pois ele é o primeiro elemento componente do Universo depois da
Força, é o utilíssimo primeiro auxiliar desta e serve de ligação entre o 3 e o
4. Então temos até aqui definidos os algarismos 3 e 1.
Quanto ao 4 podemos dizer o seguinte: é por
conseguinte o último elemento e que para existir depende de 3 anteriores
fatores: 1) a Força. 2) a Matéria fluídica, e 3) do corpo fluídico etérico ou,
como prefiro, matriz etérica, a que realmente tem arquivada as informações do
indivíduo da espécie. Portanto, a matéria atômica é a 3ª função desempenhada
pela matéria e tudo resulta da ação da
Força, que começa sobre si mesma, pois se pensarmos bem perceberemos que até
mesmo o átomo necessita de uma matriz etérica. Se fizermos 3 x 1 = 3, ou seja,
temos aí o predomínio da Força onde o sutil amolda-se. Se fizermos 4 x 1 = 4,
notemos que a matéria atômica amolda-se à matriz etérica, mas esta não aparece
aos olhos, ela existe mas com atuação mais sutil que a Força ou mesmo a matéria
organizada. E, veja-se o quanto o planeta Terra representa de atraso pois,
praticamente vivemos sob o domínio da matéria organizada, que é o último, o
mais atrasado patamar dentre os componentes do universo. Esta matéria densa,
como vimos, recebe a atuação, é passível de moldagem, de outros três fatores de
maior importância hierárquica, que lhe infligem sua necessária forma e volume
determinados pela capacidade da Força.
Notemos que o reino mineral, de tão primário que é,
segundo entendo, não se rege por um "corpo etérico" e sim aglutina-se
por temperatura ou pressão ou movimentos geológicos. Este reino só apresenta
uma conformação, mais notadamente ordenada por um "corpo etérico",
quando a parcela da Força já se encontra na fase de poder aglutinar-se para
produzir os cristais e pedras preciosas. Entendo que a matriz etérica não está
presente nas ligações atômica mas se apresenta na estrutura do átomo.
Agora algo curioso: na antiguidade havia crença em 4
elementos, o ar (gasoso), a água (líquido), a Terra (sólido) e o fogo
(energia). Quando começaram os estudos a respeito da matéria mais sutil se a
denominou de quinta essência, depois éter ou fluído. Vemos que se efetuarmos 4
+ 1 = 5 ! O 1 e o 4 estão do lado
direito da vírgula e no nosso estudo os situamos como a matéria fluídica (1) e
a matéria atômica (4). Muitos conhecimentos da antiguidade eram intuídos, como
hoje inclusive, mas de acordo com a espiritualidade de cada época, mas vemos
que de uma certa maneira guardam a sua lógica de justificada existência.
Se estamos lidando com a razão Pi vamos fazer mais
alguns cálculos simples: Temos, como já foi colocado, 7 tipos de mundos. Acima
hierarquicamente da Terra, que é um mundo escola, temos 5 tipos e abaixo temos
o mundo primitivo. Tomemos então, novamente, a razão Pi com 3 algarismos, 3,14:
A) 3,14 x 1 = (
3 x 1) + 4 = 7,
ou seja o primeiro tipo de mundo e o de menor evolução que é o mundo primitivo(7º).
B) 3,14 x 2
= 6,28 = 6 + 2
+ 8 = 16, e 1 x 6 = 6 ,
ou seja o segundo tipo de mundo mais evoluído ou 6º mundo (Escola).
C) 3,14 x 3
= 9,42 = 9 +
4 + 2 = 15, e 1 x 5 = 5, ou seja, o 3º tipo de
mundo mais evoluído ou mundo Denso (5º), pois antes dele temos o primitivo(7º)
e o escola(6º).
D) 3,14 x 4
= 12,56 = 1+ 2 + 5 + 6 = 14, e 1
x 4 = 4, representa o 4º tipo de mundo mais evoluído ou Opaco(4º),
pois antes deste tipo temos o Denso(5º), o escola(6º) e o primitivo(7º).
E) 3,14 x 5 = 15,7 = 1 + 5 + 7 = 13, e 1 x 3 = 3, e
neste caso representa o 5º tipo de mundo mais evoluído ou Intermédio(3º).
Note-se que a expressão “5º tipo” refere-se a classificação tendo o mundo
primitivo como 1º mundo de menor evolução, e a classificação 3º para o mundo
Intermédio refere-se à classificação do mundo de Luz Puríssima como sendo o 1º
mais evoluído.
F) 3,14 x 6 = 18,84 = 1 + 8 + 8 + 4 = 21, e 2 x 1 = 2, nos
mostrando o 2º tipo de mundo mais evoluído, o mundo Diáfano(2º). E
multiplicamos por 6 porque, se tomados de baixo para cima, isto é, do menos
evoluído que é o primitivo(7º) para o de maior evolução que é o de Luz
Puríssima(1º) este mundo Diáfano é o 6º.
G) 3,14 x 7 = 21,98 = (9 - 2) : (8 - 1) = 1, ou seja, uma
referência ao mundo de maior evolução ou mundo de Luz Puríssima(1º), que,
obviamente, se tomamos o de menor evolução que é o primitivo(7º) como sendo o
1º mundo temos o de Luz Puríssima como
sendo o 7º e por isso a multiplicação do Pi por 7.
E assim podemos fazer vários tipos de cálculos com o
Pi = 3,14 em relação a classificação dos mundos. Podemos somar o 3,14 com o
ordinal também e, claro, fazermos um arranjo de operações que forneça o
resultado necessário. Mas notem que foi utilizada matemática simples, aqui as 4
operações básicas. E, exatamente existe quem não concorde com a validade disso.
E não tiro a razão no âmbito da intelectualidade. Mas, vejamos: 1) as operações
foram realizadas corretamente. 2) foi escolhida uma ordem de colocação de
fatores e operações visando um resultado.
3) O que se pode aventar é que, como inevitavelmente existem outros
resultados conforme a se altere os fatores e as operações, isto não gere um
resultado confiável. Quanto a isso podemos fazer uma analogia: Como no caso dos
atributos basilares do espírito, onde você ora precisa mais de uns do que de
outros para resolver determinado problema. Ou seja, a vida te apresenta uma
situação e você tem que recombinar, ou usar alguns atributos mais fortemente do
que outros. O resultado final que você precisa no espírito tem que ser o
exigido pela solução do problema, porque qualquer outra combinação não servirá.
Então, tal e qual alguns cálculos que faço com o Pi equivalendo a 3,14, já
conhecendo o resultado só temos que descobrir o arranjo matemático correto para
concretiza-lo. Como o espírito se
expressa por ondas, cada atributo tem nela a sua contribuição, alterando assim
a formulação final da vibração espiritual. Entendo que assim podemos ver melhor
essa associação da matemática, do Pi, da Lógica e da espiritualidade. 3) A
matemática nesse caso continua a ser exata porém sofre a ação da Lógica
filosófica que lhe determina o necessário arranjo. 4) Aqui os arranjos ou a
causa são determinados pelo resultado enquanto numa fórmula matemática pura o
resultado é simplesmente consequência do lógico relacionamento entre os
fatores. 5) Então vemos que, no caso onde se pode rearranjar os fatores, como
no caso da utilização dos atributos básicos do espírito e nas operações simples
com a razão Pi, isto se torna válido pela significação do resultado que se
busca, o qual tem que satisfazer uma identidade dentro de um contexto crível ao
nosso raciocínio direcionado à espiritualidade. 6) E se o resultado é
verdadeiro logicamente é verdadeiro e válido o arranjo que o determina, sendo
que os demais que a diferente resultado levam, tal e qual o errado arranjo dos
atributos do espírito frente a um problema, não servem para a expressão da verdade.
7) E quando uma parcela da Força reencarna ela está limitada a expressão
material das fórmulas bioquímicas e isso é intelectualidade, matemática e
matéria atômica. Mas a força no planejamento mais amplo da necessária
organização da vida tem mais liberdade de criação e expressão e não se atem às
limitadas estruturas que podem fornecer os componentes da matéria densa nos
seus rígidos e exíguos entrelaçamentos. 8) O Pi, considerado um número
irracional, é, a meu ver um número de significado espiritual, obviamente não
entendido pela parte intelectual que o analisa detidamente.
Mais uma coisa: por exemplo a data da comunicação da
troca do Presidente Astral do Racionalismo Cristão que passou de Monsenhor
Moreira para Luiz José de Mattos dada em 9-03-1935. Se somarmos 9+3+3+5, temos 9+3= 12, e
1+2+3+5= 11, ou seja, de alguma forma conseguimos os 11 atributos do espírito.
E, se colocássemos o milênio (19) na
conta teríamos: 11+ ( 1+ 9 ) = 21. E assim teríamos, tal e qual a diferença em
anos do nascimento entre Mattos e Thomáz que também são 11 anos, e a diferença
em anos entre os nascimentos de Thomáz e Cottas que é 21 anos. Será isso uma
coincidência? O 11 nos remete claramente aos, até então considerados, 11
atributos, mas e o 21. O 21 amigos refere-se às 3 séries de 7 tipos de mundos,
expressas no estudo dos agroglifos e que nos revelam a organização hierárquica
planetária da Via Láctea. E o 8 no ano de 1935? Vamos ver: 19-(3+5) =
11(atributos de novo!). Agora: 9 -1= 8,
e 3 + 5 = 8. Desta forma temos a ocorrência de 2 x 8! E, 3 + 5 = 8, e 8 + (9
x 1) = 17, e 1 + 7 = 8 ! Sem contar que se somarmos o dia e o mês: 9 + 3 = 12,
ou uma referência aos 12 mundos de vida ainda material presentes em 3 séries de
7 tipos de mundos. A Terra pertence a uma dessas séries.
Me deparo, hoje 19/01/18 com o problema do “porquê
filosófico” da razão 3,14. Me parece que, o 3,14 resolve 99,9% dos casos em que
precisamos utilizar esta razão. E termina no 4, justamente o representante da
matéria densa. Ou seja, nos limites da matéria. O restante da razão, que é
infinita, pode-se dizer que pertence ao desenrolar da vida infinita do
espírito, cujo início foi gerado numa limitada relação entre força e matéria.
Limitada pelos naturais limites de utilização dela pelas ilimitadas
possibilidades da força, que obviamente, não podendo estar mais atida a algo
que a limite dela se desvincula.